Devido à imaturidade dos sistemas, os recém-nascidos prematuros apresentam altos riscos de desenvolver complicações respiratórias e neuro-motoras. Por esse motivo, atualmente nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais do Brasil, os serviços fisioterapêuticos são essenciais e imprescindíveis para que esses neonatos passem por um processo de recuperação mais rápido e eficaz. A indicação precisa e o tratamento precoce aliado ao critério e bom senso trazem respostas altamente positivas.

As técnicas utilizadas nas patologias pulmonares consistem em manobras manuais que facilitam a remoção da secreção do pulmão do bebê e que ajudam na respiração. Juntamente com a equipe interdisciplinar, o fisioterapeuta participa do gerenciamento da ventilação mecânica (máquinas que auxiliam na respiração).

Como atuante na equipe multiprofissional, o fisioterapeuta, dentro da UTI neonatal, também tem seu lugar no projeto mãe canguru tanto profilático como terapêutico. Esse trata o paciente através do toque e pode utilizar o método canguru como recurso de sua terapêutica relacionando o aspecto cinético-funcional com o psico-emocional.

O profissional de fisioterapia ajuda a família nas orientações dos cuidados necessários ao recém-nascido diminuindo assim as reinternações hospitalares. Logo após a alta da UTI neonatal o recém-nascido deverá ser acompanhado por um fisioterapeuta para que seja avaliado o seu desenvolvimento neuro-motor, ou seja, o sentar, engatinhar, andar e etc.

1 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom o comentário eu só acho que deveria ser postado a fonte também:

Profa. Nájala Borges de Sousa Freire
Assessora de Estágio do Curso de Fisioterapia da Faculdade Santa Terezinha – CEST
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Maranhão

http://www.jornalpequeno.com.br/2007/2/5/Pagina50333.htm

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